DIA 9 – O “X” da Questão
“É vaidade desejar viver muito e descuidar-se de viver bem” (Tomás Kempis).
No final das contas, os relacionamentos são tudo o que realmente importa.
Não importa quanto dinheiro temos, onde vivemos ou o tamanho de nossa linda coleção de brinquedos. Nada disso nos conforta, consola, chora conosco ou nos ama.
O investimento que fazemos nas pessoas com quem nos importamos é o único legado que pode perdurar além da vida aqui na Terra.
Deus nos planejou para termos um relacionamento com Ele e também com as pessoas ao nosso redor.
Hoje, porém, vivemos tão ocupados que manter relacionamentos íntimos, mesmo com o cônjuge e familiares próximos, é desafiador.
Trabalhamos longas horas para atender às necessidades das pessoas que amamos, para lhes dar o conforto e os benefícios que talvez nós mesmos não tivemos.
Contudo, deixamos de passar um tempo de qualidade com essas pessoas.
Podemos dar-lhes presentes caros e todo conforto possível, mas temos dificuldades para dedicar a elas nosso tempo e atenção exclusiva.
Então, por que não vivemos como se os relacionamentos tivessem maior valor?
Por que esperamos as pessoas morrerem para lhes enviar flores?
Fomos planejados para ter intimidade social e emocional com aqueles que estão ao nosso redor, mas nossos desejos estão contaminados pela inclinação egoísta de querer ser o centro de tudo.
O amor não pode ser comprado, mas tem um preço alto, chamado sacrifício.
Amar sempre significa arriscar-se a sentir dor.
Para amar outras pessoas, suportar as dores do coração e compartilhar vidas, é preciso um amor maior que o nosso.
Precisamos sentir a plenitude do amor de Deus para que possamos morrer para nossos desejos egoístas e nos entregar livremente aos outros.
O maior sacrifício de amor da história foi à morte de Cristo sobre a cruz.
A maioria de nós não tem a mínima consciência do grande sacrifício que Deus fez. Ele deu seu único filho.
Tendo o amor de Deus como base, você pode descobrir um novo poder na maneira de se relacionar com os outros.
Se você for capaz de pôr fim ao excesso de compromissos e de prioridades invertidas, aceitando o fato de que o tempo que lhe resta na Terra é limitado, poderá ter mais intimidade na vida como nunca experimentou.
“É vaidade desejar viver muito e descuidar-se de viver bem.” – (Tomás Kempis).
“A medida de uma vida, afinal, não é sua duração, mas sua doação.” – (Corrie ten Boom).